28.12.2011 - Obras na Júlio Borella iniciarão na primeira semana de janeiro

O prefeito Vilmar Perin Zanchin anunciou, em encontro com a imprensa local realizado na última quarta-feira 21, que as obras de reestruturação da Avenida Júlio Borella iniciarão na primeira semana de janeiro, na quadra entre as Ruas Darwin Marosin (Banrisul) e Duque de Caxias (Caixa Econômica Federal). A primeira etapa da obra representa um investimento de R$ 2,8 milhões e compreende quatro quadras. O projeto integral prevê a revitalização das sete quadras que possuem canteiro central, desde o Banrisul até o Monumento às Nações, e foi anunciado em julho deste ano.

A coordenadora da revitalização, Denise Poletto Rodegheri, confirma o início dos trabalhos. “Iniciaremos ainda na primeira semana do ano, se possível, ainda no dia 2 de janeiro. A revitalização desta primeira quadra vai ser realizada no sentido norte-sul, ou seja, iniciando pela esquina da Caixa Econômica Federal e seguindo até o Banrisul”, ressalta. O prazo para conclusão desta primeira quadra é de até 90 dias. Denise ressalta que cumprindo este limite, é possível estabelecer a meta de concluir as quatro quadras iniciais – planejadas como a primeira etapa – em até oito meses. O responsável técnico pela obra é o engenheiro Anselmo Orsatto.

A revitalização da principal avenida da cidade abrangerá mudanças no saneamento, pavimentação e nas estruturas de telefonia e energia elétrica, além da urbanização e arborização. As empresas – contratadas por licitação – que efetuarão estes serviços são a Matt Construtora LTDA, de Vila Maria (parte de construção civil), a Sinos Telecomunicações e Eletricidade LTDA, de Novo Hamburgo (parte de telefonia) e a Cristel Sistemas de Comunicação LTDA, de Encantado (parte elétrica). Segundo a coordenadora, as empresas efetuarão o serviço conjuntamente, para que o transtorno aos marauenses seja o mínimo possível e a obra seja realizada em curto período de tempo. “Atividades que exijam o corte de energia elétrica, por exemplo, serão realizadas nos domingos, e os moradores daquela quadra serão avisados previamente nestas situações”, ressalta Denise. A prefeitura conta também com a disponibilidade de técnicos da Corsan e da RGE, para auxílio em instalações provisórias, já que as ligações elétricas subterrâneas serão desfeitas em breve, para que as obras de canalização sejam efetuadas.

Outra mudança significativa que a reestruturação da avenida vai trazer é a padronização dos passeios públicos. Hoje, as calçadas da avenida são verdadeiros mosaicos, já que cada proprietário as construiu por conta própria. A construção dos novos passeios será realizada em parceria – assim como acontece em qualquer outro ponto da cidade – em que a Prefeitura contribui com uma parcela, e o restante cabe ao dono do imóvel.

Pelo tamanho da obra e grau de importância que aquele trecho da Avenida Julio Borella representa na rotina da cidade (alguns dos principais bancos e casas comerciais, além do shopping de Marau estão localizados naquela quadra), serão necessárias algumas providências para garantir a segurança e a viabilidade da obra: toda a quadra será bloqueada para tráfego de automóveis. Os pedestres poderão trafegar por passarelas e entre grades de proteção, que já foram providenciadas pela Prefeitura. “Estamos conversando com os moradores e com as entidades para garantir a segurança de todos os que serão afetados pela revitalização. Contamos também com o apoio da Brigada Militar na orientação de motoristas e pedestres”, salientou a coordenadora. Também como forma de garantir a tranquilidade dos moradores das imediações, a Prefeitura analisa a possibilidade de oferecer um espaço próximo para estacionamento noturno para que os proprietários daquela quadra possam deixar seus automóveis durante a execução da obra. O fluxo de veículos pelas vias adjacentes (Ruas Darvin Marosin e Duque de Caxias e no restante da Avenida) seguirá de maneira normal, mas poderá sofrer alterações se a coordenação achar necessário. “Temos o objetivo claro de realizar esta obra com o mínimo de alteração na rotina da cidade. Contudo, sabemos que existem transtornos que não poderemos evitar. Pedimos a colaboração e o entendimento de todos os marauenses, já que o legado, depois de concluída a revitalização, será bastante duradouro”, concluiu Denise.